Quem acompanha a CoolBox há mais tempo sabe que no final de cada ano selecionamos a palavra ou expressão que teve o maior impacto nos últimos 365 dias. Já virou tradição por aqui. Fazemos isso pra acompanhar alguns dos principais dicionários do mundo, que também escolhem suas palavras e sempre divulgam resultados bem diversos.
Como o mundo continua pandêmico, desde o ano passado tá difícil falar de outra coisa além de verbetes ligados ao coronavírus. Mas se no passado as palavras estavam mais tristes, agora elas nos levam para um lugar de esperança. Em 2020, os grandes dicionários elegeram termos como quarentena, lockdown e COVID-19.
Este ano eles foram em outras direções. Temos vacina ou simplesmente vax para o Dicionário Oxford; NFT para o Collins; e Perseverança para o Cambridge. Mas se você nos acompanha, sabe que temos a nossa própria palavra do ano.
Quer conhecê-la? Não está dando conta de lidar com tanta expectativa? Não aguenta mais ler essa introdução? Ok, vamos lá! Segura a ansiedade aí.
E a palavra do ano para a CoolHow é… FLEXIBILIDADE.
Flexibilizar
Este foi o ano que experimentamos um trabalho mais flexível, a flexibilização das medidas contra o coronavírus – num constante aprendizado de até onde podemos avançar ou devemos recuar –, a busca por flexibilizar nossa produção de conteúdo – abandonando aquelas regras rígidas que geram mais pressão do que resultado.
De acordo com um bom dicionário, é a capacidade de se tornar menos rígido, é a adaptação a uma nova abordagem, diferente da anterior.
Ninguém esperava por uma pandemia e não imaginava tudo que ela ia modificar em nossa vidas. No entanto, após quase dois anos, entendemos bem que precisamos ler o momento e nos adaptarmos a ele. Isso é uma habilidade, quase um super-poder, que o mundo pede de nós agora e continuará pedindo no futuro, mesmo que nos livremos desse vírus e suas mutações que por ora nos preocupam.
Flexibilizar é aprender
Se o mundo vai continuar se transformando e nos surpreendendo em ritmo acelerado, flexibilizar também quer dizer aprender. É reagir de forma ágil ao contexto e recalcular a rota. Ninguém faz isso sem preparo e exercício. Adapta-se melhor quem projeta cenários e cria caminhos, mesmo que imaginários, numa espécie de preparação para algo que pode vir a ser.
Mas vocês estão falando de conteúdo? Também.
Estamos falando de vida, de mundo digital e sim, de conteúdo. Podemos (e inclusive vamos) fazer leituras de tendências para o próximo ano. Mas no fim das contas, o que importa não é tentar acertar o caminho e sim reunir as ferramentas certas na caixa e se associar às pessoas e empresas que se alinham com nosso valores. Porque, ao precisarmos flexibilizar, saberemos quais são nossas premissas e com quem podemos contar pra fazer isso de forma rápida.
Dessa forma, pode ser que o planejamento mude, a rede social seja outra, o canal de venda seja totalmente novo, mas o nosso jeito de responder seja o que nos trará os melhores resultados: flexível.
Pergunta de um milhão de dólares: como isso impacta minha marca, projeto ou carreira?
Profissionais e empresas tiveram provas nos últimos meses que adaptar e flexibilizar é essencial não apenas para a sobrevivência, mas também para o sucesso. Compreender o quanto você já desenvolveu essa competência individualmente ou em sua equipe é um primeiro passo.
Eu poderia tatuar essa frase (uma obviedade que precisa ser dita):
“A medida da inteligência é a capacidade de mudar.”
— Albert Eistein
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A cultura do telefone está acabando. É o que diz uma matéria da revista The Atlantic. (@coolhow)