8 ou 80: Ano Novo, vida nova?
Primeiramente, ainda em tempo: Feliz Ano Novo!
Tiramos um recesso por aqui para refrescar as ideias, mas estamos de volta para um ano que promete novidades, intensidade e, é claro, muito assunto para conversar.
Hoje vamos aproveitar essa vibe de Janeiro (que mais parece uma longa segunda-feira para quem não está de férias), para falar sobre hábitos, rotinas e formas possíveis de usar isso ao nosso favor, com mais leveza e menos autocobrança.
Será que é possível?
A gente acredita que sim!
Agora vai!
Você é dessas pessoas que faz uma lista enorme de tudo que você quer mudar na sua vida, como se a virada do ano fosse um grande portal mágico de transformação? Outras já começam logo a barganhar e empurram essas mudanças para depois do Carnaval…
Sim, o tempo do calendário pode nos ajudar a ter insights e colocar nossos planos em prática ou a abrir mão do que não faz mais sentido. Afinal, ele acaba servindo de lembrete sobre como a vida é preciosa e passa rápido.
Além disso, com a influência (às vezes invisível) dos life coaches e de todas as gramas mais verdes que vemos pelos Stories nas redes sociais, a gente se enche de gás e energia para seguir rumo à nossa "melhor versão".
Mas logo chega a vida real, dando aquele balde de água fria e nos lembrando que a conta nem sempre fecha, que os boletos continuam chegando e que precisamos escolher as nossas batalhas com muita sabedoria: ninguém dá conta de tudo.
É justamente nessas oscilações de altos e baixos, com picos de motivação e vales de frustração, que mora o perigo: listas de metas e resoluções sem direção, ou sem um acompanhamento especializado, podem servir como gatilhos de pressão e autocobrança que prejudicam a saúde mental.
Por isso, vale reforçar: quando possível, busque o apoio e acompanhamento de profissionais, especialmente em áreas como psicologia, nutrição e educação física, para te guiarem em processos mais delicados de transformação.
Por melhor que seja, um conteúdo digital não substitui uma orientação médica ou psicológica. Combinado?
8 ou 80
Falando em profissionais especializados, a psicóloga Bianca Mayumi recomenda que, em 2023, as pessoas busquem "metas mais gentis e reais", olhando mais para o processo do que para uma suposta linha de chegada. Ela nos lembrou que as mudanças não precisam ser tudo ou nada, ajudando inclusive na inspiração para o tema desta edição!
Nessa inquietude de querer tudo ao mesmo tempo, inflamada por uma cultura imediatista e consumista, a gente pode acabar se atropelando e se sabotando. E aí deixamos de lado algo que poderia ser muito bom, caso fosse introduzido em nossa vida de uma forma menos agressiva.
O perfil @ChapadinhasdeEndorfina, da Obvious Agency, produz conteúdo com esse olhar mais gentil sobre o exercício físico e também é uma boa referência para repensar o assunto.
Vale a reflexão: sabe aquela compreensão e generosidade que você é capaz de oferecer a um ombro amigo? Que tal tentar dar isso a você também, olhando para a sua trajetória, processos e conquistas com mais carinho?
Ah, tudo que falamos aqui está valendo para a vida pessoal e profissional também. Até porque, no final das contas, você é uma pessoa só, dividindo seu tempo, atenção e recursos entre diferentes áreas da vida.
Desejamos que você faça boas escolhas!
Eu poderia emoldurar essa frase:
"Você não quer atingir só uma meta, você quer o que ela promete te proporcionar"
- Larissa Rodrigues, criadora do @habitosquemudam
Radar do Futuro-Presente
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