É tempo de pensar nas pessoas!
Hoje nós introduzimos esta CoolBox com um pedido: pare e pense. O que te motiva a fazer o que você faz, profissionalmente, hoje? Dinheiro, autonomia, realização pessoal, possibilidade de crescimento, uma liderança visionária e inspiradora, tudo isso junto?
A gente sabe, nem sempre nós temos as respostas na ponta da língua. Às vezes, vamos levando tudo no automático e, quando percebemos, estamos só dando check em nossas listas de tarefas sem pensar muito no porquê de estarmos fazendo aquilo.
Uma coisa, porém, é certa, sabemos quando não estamos felizes. E sabemos do impacto dessa não felicidade na forma como trabalhamos individualmente e em equipe. Às vezes a infelicidade parte de razões pessoais. Às vezes, parte de alguma insatisfação com o trabalho, o que é altamente compreensível. Afinal, é trabalhando que passamos a maior parte de nossas vidas.
Às vésperas do início do último mês do ano, trazemos reflexões, dados e a proposta de uma nova abordagem para empresas e profissionais: é tempo de pensar nas pessoas!
Vem com a gente entender o porquê!
A gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade
No dia 20 de março deste ano, data em que também se celebra o Dia Internacional da Felicidade, a empresa de pesquisa Robert Half publicou um artigo com alguns dados da 23ª edição do Índice de Confiança Robert Half. Entre eles, o fato de que 89% das empresas reconhecem que os seus resultados estão diretamente ligados à felicidade das pessoas que colaboram com elas.
Para além dos números, as informações revelam que as empresas assumem um papel decisivo no estímulo, ou na redução, do nível de satisfação profissional e pessoal das suas pessoas. E sim, os profissionais entrevistados afirmaram que sua infelicidade também gera consequências no dia a dia. Entre elas, estão:
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Caso de tristeza, vire a mesa
31% das pessoas desempregadas ouvidas durante a pesquisa revelaram que a sua saída do último emprego se deu de forma voluntária. Entre os principais motivos para o pedido de demissão, estavam:
Em agosto deste ano, o mesmo instituto de pesquisa realizou a 25ª edição do Índice de Confiança Robert Half e as informações não variaram muito. Respondendo à pergunta “Por que os profissionais deixam as empresas?” estavam as razões:
1º Não estar feliz
2º Busca por novos desafios
3º Falta de perspectiva de crescimento
4º Não se sentir valorizado
5º Relação ruim com os gestores diretos
Tudo isso para reafirmar a ligação direta entre felicidade, desempenho e bons resultados. Voltando à 23ª edição do estudo, os recrutadores apontaram que colaboradores felizes são mais produtivos, inovadores e criativos, cooperativos com os colegas de equipe e leais à empresa, assim como costumam superar as expectativas e metas estabelecidas.
5 maneiras (e 1 solução) para incentivar e empoderar pessoas e times
Não é de hoje que estamos de orelha em pé com esse tema (isso é mesmo coisa de um lab de educação criativa focado em acelerar a transformação de pessoas e negócios). Por isso, foi com muita atenção que ouvimos David Meltzer, CEO da David Meltzer Enterprises, falar sobre o assunto durante o Web Summit Lisboa 2023, duas semanas atrás. Na verdade, ele falou sobre 5 maneiras de incentivar e empoderar pessoas e times, mas nós acreditamos que elas estejam intrinsecamente vinculadas à felicidade.
Meltzer iniciou seu discurso se referindo ao quanto, hoje em dia, a busca por eficácia resulta em uma desconexão na forma como as empresas inspiram e incentivam as pessoas a fazer o que precisam e a alcançarem uma realização plena de seu potencial. Em seguida, ele revelou as suas sugestões para reverter esse quadro.
Para Meltzer, existem duas formas de fazer com que isso aconteça. Primeiro, dando às pessoas mais do que gostam ou, segundo, tirando um pouco, senão tudo, do que não gostam.
Meltzer afirmou que hoje há mais pessoas acessíveis e mais dispostas a ajudar do que nunca, mas, ainda assim, menos pessoas estão pedindo ou acreditando que precisam de ajuda. Segundo ele, pedir ajuda fará com que as pessoas se elevem em seu potencial.
Quando as pessoas utilizam seu tempo para chegar onde desejam estar ou se aprimorarem da maneira adequada, fica mais fácil definir as prioridades de cada dia, sabendo que a priorização elimina a falta de produtividade.
Nas palavras do palestrante, é impossível sentir-se sobrecarregado ou procrastinar se você souber o que fazer agora e o que fazer em seguida. Priorização é o antídoto para ter certeza de que as pessoas são incentivadas a desfrutar da busca consistente, diária e persistente de seu potencial.
Permita que elas desfrutem da sua essência. Segundo Meltzer, se pudermos incentivar as pessoas a serem honestas consigo mesmas, também podemos incentivá-las a serem honestas com as outras.
A solução que nós temos para isso
Bom, na edição de hoje, a gente pula a pergunta do milhão porque a resposta já foi dada: é óbvio que pessoas felizes são profissionais mais felizes e dispostos à colaboração, certo? Considerando o contexto corporativo, a gente também acredita que não dá mais para falar de time ou de uma empresa, como um todo, sem falar de pessoas.
Em termos de design de aprendizagem para as empresas, acreditamos que é hora de inverter a estratégia. Ao invés de pensar no coletivo primeiro, como nas dinâmicas tradicionais de team building, queremos focar nas necessidades e motivações individuais das pessoas. E só aí, a partir disso, coordenar movimentos coletivos que façam sentido para cada indivíduo e, consequentemente, para todos.
Por isso, estamos bem felizes em anunciar o nosso novo produto, chamado People Sync, cuja abordagem considera os objetivos, valores, habilidades e retrato do momento de cada pessoa que integra uma equipe para, a partir disso, calcular e definir tarefas e resultados alinhados aos objetivos estratégicos da sua empresa no próximo ano.
Nossa proposta é promover conexões mais significativas entre as pessoas, contribuindo para que elas desempenhem suas funções de maneira eficaz, tanto individualmente quanto em equipe, em consonância com a visão de futuro da sua empresa.
Como benefícios, oferecemos:
Isso significa que tudo o que for feito estará profundamente articulado com a visão de longo prazo da sua empresa. Ou seja, não é só mais uma dinâmica que a gente facilita e depois vai embora, entende? Até porque, são 40 dias de imersão.
Ficou com interesse em saber mais? Responda a este e-mail ou escreva para quero@coolhow.com.br. Vai ser um prazer conversar com você!
Para emoldurar e colocar na parede
Acho que simplesmente presumimos que pagar alguém equivaleria a incentivá-lo, mas isso não é verdade. Precisamos entender o que as pessoas gostam e o que não gostam a fim de agregar valor a elas para dar-lhes mais do que gostam e tirar o que não gostam.
David Meltzer, CEO da David Meltzer Enterprises
Radar do Futuro-Presente
Crise de confiança. De acordo com o Relatório Especial da pesquisa Trust Barometer 2022, realizada pela empresa de comunicação Edelman, brasileiros não confiam em governos e empresas para liderar a resposta às mudanças climáticas. Já as organizações não-governamentais (ONGs) são consideradas confiáveis pela maioria Estadão
Quem sofre mais com as mudanças climáticas. Segundo estudo conduzido pelo geógrafo Diosmar Filho, os efeitos das ondas de calor extremo são mais intensos para as populações de áreas periféricas dos centros urbanos e particularmente para os negros, que representam a maioria dos moradores dessas localidades Agência Brasil
É tempo de retrospectiva do Spotify. Uma boa reflexão sobre a normalização do uso dos nossos dados pelo serviço de streaming Bits to Brands
Provocação criativa. “E se o ano fiscal, ou período de 12 meses, não fosse mais um bom marcador universal para os ciclos de negócios? Como isso mudaria sua estratégia? Seu orçamento? Suas metas? Suas férias?” Fast Company
Weak friday. Última Black Friday foi a segunda pior no Brasil desde 2010. Descontos abaixo da média e endividamento das famílias brasileiras são razões apontadas para a queda do faturamento Forbes
Ei, queremos te ouvir!
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