2 Comentários

Um ponto interessante aqui é que esse valioso olhar para o momento presente corre o risco de ignorar que não trabalhamos substituições na forma como consumimos conteúdo. Isso desde muito tempo. Na real, reagimos à construções sociais e econômicas, certo? Então, se é verdade que o Flash Content emerge como ritmo (evitando aqui utilizar formato, porque é outra discussão), deveríamos nos perguntar por que isso ocorre agora e com essa intensidade. Que conjunto de forças nos levou a priorizar este tipo de consumo quando outros ainda coexistem como comprovamos com... bem... o próprio substack. Acho que aí está a questão que mais me atrai e instiga.

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Excelente provocação, Mauro. Pensamos que existe uma tendência e uma contratendência – um gosto ou sensibilidade cada vez maior para um conteúdo rápido, ao passo que em função da emergência desse gosto, há também a busca e afirmação por um conteúdo devagar. O conteúdo rápido, acreditamos, predomina, por dialogar bem com o espírito do tempo, de aceleração de tudo.

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