O que esperar da educação corporativa em 2024?
Depois de um breve e merecido descanso, estamos de volta à sua caixa de entrada! Tomara que você tenha tido um tempinho para relaxar por aí também. ;)
Como você já sabe, a gente adora falar de tendências. Estamos sempre trazendo novidades e monitorando tudo que é relevante para o contexto das marcas, carreiras e negócios. E na primeira Coolbox de 2024, falamos um pouco do que vai influenciar a educação corporativa este ano.
Vem com a gente!
Um pouco de conceito
Você provavelmente já sabe, mas não custa a gente explicar. Conforme este artigo da Gupy, a educação corporativa pode ser definida como uma estratégia para desenvolver pessoas e aprimorar habilidades que contribuam para os resultados de determinado negócio.
São diversos os formatos de atividades: cursos, treinamentos, mentorias, palestras… Todos focados em melhorar o desempenho das pessoas e, assim, ampliar a performance das empresas. Por isso, é sempre importante que a estratégia de educação corporativa esteja alinhada aos objetivos do negócio, contribuindo para a sua competitividade no mercado.
Como a gente sempre fala por aqui, com as rápidas e constantes transformações que vivenciamos no mundo hoje, não dá mais pra contar só com aquela formação que nós tivemos durante a faculdade ou naquele curso técnico. Por isso, as empresas têm assumido um papel fundamental nesse sentido.
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Educação corporativa na prática
Se a gente pensar que o nosso bem mais precioso hoje em dia tem sido a atenção, fica fácil deduzir que, tal como as instituições de ensino, de uma forma geral, têm precisado encontrar/desenvolver novas formas de estímulo à aprendizagem, o mesmo acontece dentro das empresas, certo?!
Dito isso, quando pensamos na implementação prática da educação corporativa, este estudo do SEBRAE sugere algumas práticas para ações mais eficazes, já que o contexto do trabalho também tem suas particularidades.
Curadoria eficaz do conhecimento: é importante atualizá-lo regularmente com informações atuais e que possam ser aplicadas na rotina empresarial.
Cuidado com a experiência das pessoas: Se a experiência durante a capacitação não é agradável, as pessoas não se engajam com o aprendizado, não absorvem o conteúdo ensinado e não conseguem transformar o conhecimento em algo prático.
De acordo com a experiência de trabalho da CoolHow, o processo de desenvolvimento de um programa de educação ou aprendizagem corporativa se inicia com a identificação das necessidades por parte das áreas de RH das empresas. Uma vez realizado o diagnóstico, iniciam-se as buscas e os contatos com as empresas especializadas em desenhar experiências de aprendizagem (oi!). A partir daí, inicia-se a elaboração de um plano que seja capaz de alinhar as necessidades das equipes colaboradoras e os objetivos de negócio.
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O que esperar em 2024?
De acordo com as macrotendências mapeadas pelo SEBRAE, podemos esperar um investimento maior em:
Lifelong Learning: o termo, já não tão novo, pode ser traduzido como aprendizagem ao longo da vida, ou seja, a busca constante e permanente pelos estudos. Esse conceito se refere ao processo de aprendizagem como uma jornada que vai além da educação formal. Bem aquilo que já falamos lá em cima.
Foco no colaborador: apesar de o foco da educação corporativa se basear nas necessidades das empresas, as pessoas colaboradoras devem ser vistas como parte ativa de todo o processo. Assim, ações de educação com foco na experiência das pessoas também permanecerão em alta nas estratégias de aprendizagem e desenvolvimento.
Seguindo a tendência, o ensino corporativo deve ser cada vez mais hiperpersonalizado, mais customizado para as pessoas, o que pode ser facilitado pelas plataformas tecnológicas de educação corporativa e pelos recursos de Inteligência Artificial (inclusive, a Inteligência Artificial também está presente na maioria dos relatórios).
Um exemplo de recurso utilizado para a oferta de uma experiência mais prazerosa é a gamificação. As técnicas utilizadas em jogos tendem a aumentar a participação das pessoas e a estimular o engajamento e a motivação dos times, deixando a aprendizagem mais divertida.
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Wellbeing (bem-estar): o período de isolamento e de restrições sofridas durante a pandemia trouxe muitas consequências negativas para a saúde mental das pessoas, o que tem estimulado reflexões importantes por parte das empresas.
Este artigo da consultoria Robert Half nos ajuda a entender como o investimento em bem-estar funciona, afirmando que as empresas que buscam melhorar a experiência do colaborador como um todo, dando suporte aos aspectos físicos e emocionais de suas vidas, tendem a observar um aumento na sua produtividade e desempenho.
O estudo da Talent LMS e Vyond também confirma a tendência e a necessidade de investimento em saúde mental, pois, diante das crises globais, muitas pessoas enfrentam um desafio cada vez mais complexo em manter sua estabilidade interna e concentração.
Programa de liderança: para que seus negócios tenham sucesso no longo prazo, é fundamental que as empresas invistam em suas lideranças. Gestores familiarizados com os processos internos e com a cultura da empresa ajudam a garantir que a organização permaneça competitiva.
Este artigo da consultoria global Great Place to Work ressalta que é a liderança que deixa as pessoas colaboradoras emocionalmente envolvidas com os objetivos, que incentiva e inspira o time e cria vínculos de confiança e parceria no grupo. Investir em liderança tem importância imensa no ambiente organizacional.
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E o que as pessoas colaboradoras querem?
Bem, elas também querem aprender! E uma das provas está nos dados da pesquisa “What employees want from L&D in 2024” (O que os colaboradores querem da Aprendizagem&Desenvolvimento em 2024), realizada pela plataforma TalentLMS. O relatório resume as opiniões de 1.000 colaboradores que receberam treinamento de suas empresas em 2023, nos Estados Unidos.
Entre diversas questões, a pesquisa aponta que 66% das pessoas entrevistadas acham que precisam desenvolver novas habilidades para serem bem-sucedidas em seu trabalho; 67% gostariam de receber treinamento sobre novas ferramentas de IA; e 71% se sentem mais preparadas para o futuro do trabalho devido ao treinamento que receberam em 2023.
O estudo reportou que 41% dos colaboradores pretendem procurar outro emprego se sua empresa não providenciar oportunidades de treinamento em 2024.
Pergunta do milhão: como isso impacta minha marca, carreira ou negócio?
Quem trabalha de forma autônoma já sabe que a aprendizagem constante é um imperativo para conseguir sobreviver a esse mundo de mudanças e incertezas.
Quem trabalha em uma empresa também já sabe o quanto o investimento em educação, quando feito de forma cuidadosa e atraente, pode ser um estímulo a mais para o desenvolvimento pessoal e profissional, o engajamento e a produtividade.
Quando uma empresa decide fazer esse investimento, além de demonstrar interesse pela capacitação e formação de suas pessoas, também amplia as suas possibilidades de sucesso porque aumenta a motivação, o engajamento e a produtividade de seus times.
O desafio, no entanto, está justamente em compreender o melhor jeito de fazer isso acontecer, buscando o match ideal entre os objetivos do negócio, as necessidades dos colaboradores e as melhores estratégias de aprendizagem.
Se você quiser saber mais sobre a aprendizagem corporativa e sobre como o design de experiência de aprendizagem funciona na prática, entre em contato. Nossos times estão preparados para desenvolver as soluções mais adequadas aos desafios da sua empresa. ;)
Para emoldurar e colocar na parede
“As organizações enfrentam um momento de adaptações e transformações quando se trata de Educação Corporativa, a qual está se moldando cada vez mais em meio aos recursos tecnológicos, mas concomitantemente ao recurso humano e suas habilidades, que é o equilíbrio necessário para a evolução do segmento no próximo ano.”
Rodrigo Godoy, diretor de Arquitetura Educacional e Soluções Integradas do UOL EdTech, em entrevista para o Mundo RH
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